quinta-feira, 21 de outubro de 2010

É estranho como a perda consagra santos. É estranho como todas as boas lembranças anulam as más no fim. Sempre escutamos que devemos viver o hoje, amar mais, fazer o que desejamos fazer, pois o futuro é incerto e podemos não ter as mesmas oportunidades novamente. O número sete é o número da perfeição em muitas culturas, a semana tem sete dias, Deus fez o mundo em sete dias, de sete em sete anos acontece o retorno de Saturno, quando finalisamos e iniciamos ciclos. A sete anos eu perdi um anjo, por sete anos, meio que vivi seu luto. Mas esse anjo está no esplendor agora, já posso começar a caminhar sem o som de suas asas batendo e me permitir a devoção a outros seres de luz. Eu sei que onde estiver, entenderá e abrirá aquele sorriso que tanto me iluminava, ao me ver recomeçar. Fim. Início.

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